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De principal reforço a negociável: a queda de Gabigol no Cruzeiro

Atacante perdeu espaço, terminou 2025 na reserva e vive forte rejeição da torcida celeste

Redação
Por: Redação
23/12/2025 às 15h00
De principal reforço a negociável: a queda de Gabigol no Cruzeiro
Gabigol em campo - Foto: Wagner Meier/Getty Images

Em menos de um ano, a passagem de Gabigol pelo Cruzeiro sofreu uma reviravolta marcante. Anunciado como o principal reforço para a temporada, com apresentação grandiosa no Mineirão, o atacante perdeu protagonismo, encerra 2025 em baixa e pode deixar a Toca da Raposa, com possibilidade de empréstimo ao Santos.

A contratação do camisa 9 era um antigo desejo de Pedro Lourenço, dono da SAF celeste, que desde 2024 tratava a chegada do jogador como um “sonho”. Ainda em novembro daquele ano, quando Gabigol vivia momento de instabilidade no Flamengo, foi assinado um pré-contrato. O anúncio oficial veio na virada para 2025, com grande repercussão nas redes sociais, seguido por uma apresentação no Mineirão que reuniu mais de 40 mil torcedores.

Dentro de campo, o início foi dentro do esperado. Titular, Gabigol marcou seu primeiro gol na segunda partida oficial, mas logo surgiram os primeiros problemas. No clássico, foi expulso ainda no primeiro tempo após uma entrada em Lyanco, em partida que terminou com derrota do Cruzeiro.

Com a saída de Fernando Diniz e a chegada de Leonardo Jardim, a situação do atacante se complicou ainda mais. Apesar de seguir como titular no Campeonato Mineiro, o Cruzeiro foi eliminado pelo América na semifinal. No Brasileirão, Gabigol começou a competição entre os titulares e marcou na estreia contra o Mirassol, mas não manteve regularidade.

A virada de chave ocorreu em abril, quando Kaio Jorge assumiu a posição, aproveitou a oportunidade e se firmou como titular absoluto. Sob o comando de Jardim, Gabigol passou a ter poucas chances, somando apenas 11 jogos como titular, muitos deles na Copa Sul-Americana, quando o time já estava eliminado.

Os bons momentos foram pontuais, com gols contra Flamengo, Juventude e Bahia. O último deles aconteceu em 5 de outubro, no empate com o Sport. A cena final de sua passagem, até agora, foi negativa: na semifinal da Copa do Brasil, contra o Corinthians, Gabigol entrou nos minutos finais para cobrar um pênalti, mas desperdiçou a cobrança e viu o Cruzeiro ser eliminado.

A reação da torcida foi imediata, com protestos e pichações na Toca da Raposa 1. Ao todo, Gabigol disputou 51 partidas pelo Cruzeiro, marcou 13 gols e deu quatro assistências — números considerados abaixo da expectativa criada com sua chegada.

Para completar o cenário, o Cruzeiro acertou a contratação de Tite, técnico com quem Gabigol teve relação conturbada no Flamengo. Apesar de afirmar que se reapresentará no dia 2 de janeiro, a permanência do atacante para 2026 é vista, neste momento, como improvável. O contrato do jogador com o clube vai até dezembro de 2028.

Fonte: O Tempo

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