

Fortes rajadas de vento provocaram a queda de pelo menos onze árvores em diferentes bairros de Montes Claros, na tarde desta segunda-feira (29). A força da ventania foi registrada em vídeos que circularam nas redes sociais, mostrando, por exemplo, cadeiras de um comércio sendo arrastadas no bairro Planalto.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as árvores caíram sobre muros, telhados de residências e vias públicas, gerando transtornos em diversas regiões da cidade. As ocorrências foram registradas nos bairros Distrito Industrial, Renascença, JK, Residencial Minas Gerais, Monte Sião e Universitário, além do Residencial Vitória, onde foram contabilizadas seis quedas de árvores. Apesar dos danos, ninguém ficou ferido.
Após a avaliação das situações, as guarnições atuaram nos locais utilizando equipamentos de proteção individual e técnicas adequadas para a supressão total ou poda das árvores. De acordo com a corporação, as ações permitiram o restabelecimento do tráfego e eliminaram riscos iminentes de acidentes.
A Cemig informou que uma das árvores atingiu a rede elétrica, provocando a interrupção no fornecimento de energia em treze bairros da região Norte de Montes Claros. As equipes realizaram a inspeção da rede e o serviço foi normalizado por volta das 19h.
Conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as rajadas de vento chegaram a 121,7 km/h, com registros entre 17h e 18h.
O Corpo de Bombeiros reforça a orientação para que a população evite permanecer em áreas cobertas durante tempestades e não se abrigue sob árvores em momentos de chuva intensa e ventos fortes.
Além das quedas de árvores, os bombeiros atenderam a uma ocorrência de incêndio em rede elétrica no bairro Doutor João Alves. Segundo os militares, uma rede de dados entrou em contato com a rede de média tensão, provocando a queima e o rompimento de cabos de dados sobre a via pública.
O local foi isolado até a chegada da Cemig, e empresas de internet também estiveram presentes para realizar os reparos necessários, garantindo a segurança da área e a normalização dos serviços.
Fonte: G1





