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Companhias aéreas brasileiras renovam tarifas e criam novas categorias de passagens

Setor aposta em opções mais baratas e classes premium para atender diferentes perfis de passageiros e equilibrar custos

Redação
Por: Redação
07/10/2025 às 15h20
Companhias aéreas brasileiras renovam tarifas e criam novas categorias de passagens
Imagem ilustrativa/ Reprodução internet

As principais companhias aéreas do Brasil estão reformulando suas categorias de passagens, lançando novos tipos de tarifas que vão desde versões econômicas mais restritas até opções premium com mais conforto e flexibilidade. A estratégia busca aumentar a receita sem elevar o preço das passagens tradicionais, oferecendo alternativas que se ajustam a diferentes perfis de viajantes.

A Latam Airlines foi uma das primeiras a anunciar mudanças, apresentando novas tarifas na classe Premium Economy para voos na América do Sul. Agora, os passageiros podem escolher entre a Premium Economy Full — que inclui reembolso sem multa, bagagem despachada, seleção de assento premium e embarque prioritário — e a Premium Economy Standard, com custo mais baixo, mas restrições em alterações e reembolsos.

A companhia também confirmou um investimento de US$ 100 milhões na criação da cabine Premium Comfort, prevista para 2027, nos aviões Boeing 787. Essa nova categoria oferecerá assentos mais largos, telas 4K, tomadas individuais e conectividade Bluetooth, criando uma experiência intermediária entre as classes Business e Econômica.

Já a Gol Linhas Aéreas lançará, a partir de 14 de outubro, a tarifa Basic — uma opção mais econômica que não inclui bagagem de mão gratuita, permitindo apenas uma bolsa ou mochila de até 10 kg. Inicialmente disponível na rota Rio de Janeiro (Galeão) – Montevidéu (Uruguai), a nova categoria marca a entrada da companhia no modelo de tarifas ultrarrestritas. A Gol manterá ainda as tarifas Light, Classic e Flex, além da Premium Economy, que garante reembolso integral antes do embarque.

A Azul Linhas Aéreas, por sua vez, chegou a lançar a cabine Economy Prime, voltada para voos internacionais, mas suspendeu a comercialização no segundo semestre de 2025.

Para o especialista Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes, a diversificação é uma tendência global. “As empresas estão buscando recuperar o equilíbrio financeiro após o processo de reestruturação. As classes premium subsidiam as tarifas mais baratas e mantêm o setor competitivo”, explica.

Já Adalberto Febeliano, ex-diretor da Azul e especialista em aviação civil, destaca o benefício ao consumidor. “Se o viajante vai e volta no mesmo dia e não precisa de mala, não faz sentido pagar por um serviço que não vai usar. A flexibilidade de escolha é positiva”, afirma.

As novas tarifas representam um movimento estratégico das companhias brasileiras para modernizar seus serviços e alinhar o setor às práticas internacionais — combinando viagens mais acessíveis a experiências exclusivas e de alto padrão para quem busca mais conforto nos céus.

Fonte: Por Dentro de Tudo

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