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Homem é preso em Buritizeiro por usar falso tumor do filho para pedir doações em igrejas

Pai e filho mais velho arrecadaram quase R$ 6 mil com documentos falsificados e histórias inventadas

Redação
Por: Redação
29/10/2025 às 10h09 Atualizada em 30/10/2025 às 18h19
Homem é preso em Buritizeiro por usar falso tumor do filho para pedir doações em igrejas
Panfleto usado pelo homem — Foto: Reprodução

Um homem de 50 anos foi preso nesta segunda-feira (27) em Buritizeiro, suspeito de usar o próprio filho, de 12 anos, para arrecadar doações com uma falsa história de que o menino teria um tumor no cérebro. Segundo a Polícia Militar, o suspeito utilizava documentos médicos falsificados, incluindo laudo de tomografia e encaminhamento médico, que apresentavam erros de português e códigos incorretos da Classificação Internacional de Doenças (CID).

A abordagem ocorreu na BR-365, após alerta de policiais de Patos de Minas, que tentaram interceptar o veículo envolvido em golpes semelhantes. No carro, estavam o homem e seus três filhos, de 22, 12 e 9 anos. No porta-malas, os militares encontraram panfletos sobre a falsa doença, uma cadeira de rodas e quase R$ 6 mil em dinheiro.

Durante a ocorrência, o suspeito admitiu que “aumentava a doença do filho” para comover fiéis e conseguir doações. Ele contou ainda que havia retirado os filhos da escola há cerca de 10 dias para viajar por cidades pedindo dinheiro. O menino de 12 anos confirmou que o pai o instruía a dizer nas igrejas que tinha problemas na coluna para sensibilizar as pessoas.

Os golpes foram aplicados em duas igrejas católicas de Patos de Minas, onde o homem chegou a usar o microfone durante as missas e até mencionou o nome de um frei para reforçar a mentira, levando os fiéis a formarem uma fila para doar dinheiro.

Parte das doações era depositada na conta do filho mais velho, de 22 anos, que também foi preso em flagrante por corrupção de menores. Ambos foram levados para a delegacia, juntamente com o dinheiro, os panfletos, os celulares, a cadeira de rodas e o veículo. O Conselho Tutelar acompanhou toda a ocorrência.

Fonte: G1

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